sábado, 17 de dezembro de 2011

PROVA-SE

A prova prova sua propria prova,
Mas está desprovida de provas materiais,
Então...
Como provar materialidade que prove a prova cabal?

Reprova a prova que foi apresentada.
Sem sustentabilidade, tenta-se provar o improvável:
Se prova meterial não há, por que provar que há uma prova imaterial?

Imateria, material quer ser.
E o que se tem?
Matérias abstratas, portanto, falsas?

O que é real?
Prova provada ou prova por provar?
E por que provar a matéria real?
Abstração real?
Ou real abstração?!

Quer-se uma prova viva ou morta!
Para talvez forjar de fato sentimentos que de tão reais parecem de mentira...
Por que se quer ter materialidade daquilo que sinto,
Do que não se pode provar mais se quer provar,
Uma prova cabal, mesmo que forjada, que lhe diga o quanto te amo.

Será que preciso provar mais alguma coisa?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Minha Palavra

A palavra que me cabe não é a mesma que te cala.
Nem dita em gritos em zumbidos ouviria...
É plural mais quer ser singular.

Minha palavra não se traduz, se faz em pensamentos,
Atitudes, risadas, lágrimas e afins! (...)
Não tem um significado concreto,
Nem abstratação que valha,
É apenas real.

Clama por ser ouvida,
dinfundida, debatida,
tida, contida, rebatida,
embebecida, aniquilaria, ou não! (...)
Minha palavra quer ser tua,
Como tua é a vontade de reproduzi-la.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VALEU

Ando pensando em o que pensar:
Filosofia, politica, artes, futebol, sexo, banalidades afins...

Pensando sobre a beleza da vida.
Dos sabores, dos amores, dos gozos, da briza suave, do suor do esforço, do riso de criança...

Sobre os disabores, dos momentos ruins, da lágrima derramada que sofrida percorre o rosto. Em o que poderia ter feito e não fiz, do que fiz e que poderia fazer diferente, dos diferentes pontos de vista que até pouco tinha e deixei de ter...

Das coisas como elas são, ou que não são, ou deixaram de ser em algum momento, em alguma esquina da vida que batido não vi...


De tanto pensar percebi o óbvio! que a vida é um constante vai-e-vem,
Que é tão ciclico os momentos, fortes feito gravetos ao leu...

E talvez seja essa a graça de viver!
Se lançar sem saber aonde vai dar, ou programar um cais, porém, ter a coragem de buscar um novo porto seguro.

Sabendo beber do mel e do feu da vida e então entender e poder, na hora da morte, olhar para trás e num ultimo suspiro gritar forte com todos os pulmões: valeu!